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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
10/08/2016 |
Data da última atualização: |
12/08/2016 |
Autoria: |
SOUSA, R. F. de; SILVA, R. A. R.; ROCHA, T. G. F.; SANTANA, J. A. da S.; VIEIRA, F. de A. |
Título: |
Etnoecologia e etnobotânica da palmeira carnaúba no semiárido brasileiro. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Cerne, Lavras, v. 21, n. 4, p. 587-594, out./dez 2015. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O objetivo do presente trabalho foi investigar aspectos etnoecológicos e etnobotânicos da carnaúba (Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore, Arecaceae) em uma comunidade extrativista do município de Ipanguaçu, estado do Rio Grande do Norte. Foram entrevistados moradores considerados informantes-chaves, utilizando a técnica da indução não específica, turnê guiada e observação direta para confirmar as informações obtidas. Segundo a maioria dos moradores do Assentamento Pedro Ezequiel de Araújo, o carnaubal da região é uma formação vegetal natural. Na investigação etnoecológica, 73% dos informantes relataram a ocorrência de "um tipo diferente de carnaúba", conhecida como "carnaúba branca", fenotipicamente distinta da "carnaúba comum" por apresentar estipe claro, frutos menores e ausência de espinhos no pecíolo, além de ser rara no local de estudo. Grande parte dos informantes observam os processos fenológicos da carnaúba, sendo condizentes ao afirmar que a espécie possui dispersão quiropterocórica. Na etnobotânica, o pó cerífero foi citado por todos como o produto mais importante extraído da carnaúba e a folha a parte mais usada, seguida dos frutos, caule e raiz. Foram relatadas ainda as divisões de trabalho na extração do pó da carnaúba. Os resultados desta pesquisa irão contribuir para difundir os conhecimentos etnobotânicos e etnoecológicos da carnaúba, subsidiando estratégias de manejo e conservação das populações naturais. |
Palavras-Chave: |
Conhecimento tradicional; Copernicia prunifera; Extrativismo; Traditional knowledge. |
Thesagro: |
Recurso Natural. |
Thesaurus Nal: |
extraction; natural resources. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02240naa a2200253 a 4500 001 2050660 005 2016-08-12 008 2015 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSOUSA, R. F. de 245 $aEtnoecologia e etnobotânica da palmeira carnaúba no semiárido brasileiro. 260 $c2015 520 $aO objetivo do presente trabalho foi investigar aspectos etnoecológicos e etnobotânicos da carnaúba (Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore, Arecaceae) em uma comunidade extrativista do município de Ipanguaçu, estado do Rio Grande do Norte. Foram entrevistados moradores considerados informantes-chaves, utilizando a técnica da indução não específica, turnê guiada e observação direta para confirmar as informações obtidas. Segundo a maioria dos moradores do Assentamento Pedro Ezequiel de Araújo, o carnaubal da região é uma formação vegetal natural. Na investigação etnoecológica, 73% dos informantes relataram a ocorrência de "um tipo diferente de carnaúba", conhecida como "carnaúba branca", fenotipicamente distinta da "carnaúba comum" por apresentar estipe claro, frutos menores e ausência de espinhos no pecíolo, além de ser rara no local de estudo. Grande parte dos informantes observam os processos fenológicos da carnaúba, sendo condizentes ao afirmar que a espécie possui dispersão quiropterocórica. Na etnobotânica, o pó cerífero foi citado por todos como o produto mais importante extraído da carnaúba e a folha a parte mais usada, seguida dos frutos, caule e raiz. Foram relatadas ainda as divisões de trabalho na extração do pó da carnaúba. Os resultados desta pesquisa irão contribuir para difundir os conhecimentos etnobotânicos e etnoecológicos da carnaúba, subsidiando estratégias de manejo e conservação das populações naturais. 650 $aextraction 650 $anatural resources 650 $aRecurso Natural 653 $aConhecimento tradicional 653 $aCopernicia prunifera 653 $aExtrativismo 653 $aTraditional knowledge 700 1 $aSILVA, R. A. R. 700 1 $aROCHA, T. G. F. 700 1 $aSANTANA, J. A. da S. 700 1 $aVIEIRA, F. de A. 773 $tRevista Cerne, Lavras$gv. 21, n. 4, p. 587-594, out./dez 2015.
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Soja. Para informações adicionais entre em contato com valeria.cardoso@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
29/06/2006 |
Data da última atualização: |
19/03/2008 |
Autoria: |
SARAIVA, O. F.; TORRES, E.; FRANCHINI, J. C.; GALERANI, P. R.; BROWN, G. G.; PICCININ, J. |
Título: |
Desempenho da monocultura trigo/soja submetido a sistemas de preparo do solo em um Latossolo Vermelho Distroférrico. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006. |
Páginas: |
p. 41. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Organizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. |
Conteúdo: |
O presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição intermediária ficaram o sistema de preparo convencional e o escarificador. A produtividade do trigo sempre teve baixo desempenho no sistema de semeadura direta, evidenciando que a monocultura trigo/soja inviabiliza o cultivo do trigo neste sistema de preparo do solo. Após 24 anos de condução dos trabalhos de campo, tem sido constatado que: (a) no Latossolo Vermelho distroférrico, a longo prazo sob cultivo convencional, o sistema de semeadura direta precisa de cerca de seis anos para se adequar e resultar em melhores produtividades de soja; (b) em monocultura trigo/soja, a soja mostra-se com melhor desempenho sob sistema de semeadura direta e (c) em monocultura trigo/soja, o trigo apresenta baixo desempenho, indicando a necessidade de rotação de inverno para viabilizar melhor desempenho dessa cultura. MenosO presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição i... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Manejo do Solo; Soja; Trigo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03109naa a2200241 a 4500 001 1469193 005 2008-03-19 008 2006 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSARAIVA, O. F. 245 $aDesempenho da monocultura trigo/soja submetido a sistemas de preparo do solo em um Latossolo Vermelho Distroférrico. 260 $c2006 300 $ap. 41. 500 $aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. 520 $aO presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição intermediária ficaram o sistema de preparo convencional e o escarificador. A produtividade do trigo sempre teve baixo desempenho no sistema de semeadura direta, evidenciando que a monocultura trigo/soja inviabiliza o cultivo do trigo neste sistema de preparo do solo. Após 24 anos de condução dos trabalhos de campo, tem sido constatado que: (a) no Latossolo Vermelho distroférrico, a longo prazo sob cultivo convencional, o sistema de semeadura direta precisa de cerca de seis anos para se adequar e resultar em melhores produtividades de soja; (b) em monocultura trigo/soja, a soja mostra-se com melhor desempenho sob sistema de semeadura direta e (c) em monocultura trigo/soja, o trigo apresenta baixo desempenho, indicando a necessidade de rotação de inverno para viabilizar melhor desempenho dessa cultura. 650 $aManejo do Solo 650 $aSoja 650 $aTrigo 700 1 $aTORRES, E. 700 1 $aFRANCHINI, J. C. 700 1 $aGALERANI, P. R. 700 1 $aBROWN, G. G. 700 1 $aPICCININ, J. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.
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Embrapa Soja (CNPSO) |
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